Conhecida como caravela-portuguesa, P. physalis é um Sifonóforo. Trata-se de uma colónia de indivíduos especializados em diferentes funções que, em conjunto, formam um único organismo. Flutua na superfície do mar impulsionado por ventos e correntes, com a ajuda do pneumatóforo, um flutuador em forma de balão. Os seus tentáculos podem atingir até 30m de comprimento. Esta espécie ocorre com frequência ao longo da costa portuguesa, incluindo Açores e Madeira e é a mais perigosa de todas os gelatinosos que ocorrem em Portugal. O contato direto deve sempre ser evitado. Em caso de contacto inadvertido, limpe com cuidado, aplique vinagre e/ou compressas quentes sobre a região afetada.
Distingue-se da espécie anterior por apresentar o flutuador em forma de vela. O veleiro flutua à superfície e é influenciada por ventos e correntes superficiais. Cosmopolita, vive nos mares tropicais e temperados dos oceanos. É uma espécie comum nas águas portuguesas ocorrendo no final do inverno e nos meses de primavera. Estes organismos podem formar agregados densos à superfície da água, e cobrir vastas áreas de areal quando dão à costa. Os seus tentáculos são curtos e ligeiramente urticantes, pelo que se recomenda evitar o contato direto.
É a medusa mais comum em Portugal continental, podendo ser facilmente observada em portos e marinas, especialmente nos rios Tejo e Sado. Esta medusa tem origem no rio Tejo, daí o seu nome. É uma espécie de grandes dimensões, com tentáculos espessos em forma de cacho e com as gónadas em forma de cruz, visíveis através da campânula. O seu poder urticante é considerado fraco, no entanto, aconselha-se precaução.
Conhecida como água-viva nos Açores e Madeira onde ocorre com muita frequência, durante a primavera e o verão é considerada a medusa mais comum no Mar Mediterrâneo. Os seus tentáculos podem chegar aos 2m de comprimento e é muito urticante. As suas células urticantes estão concentradas nos tentáculos, mas existem também na campânula. Esta é uma espécie bioluminescente, significa por isso que emite luz quando estimulada pelas ondas do mar ou pelas embarcações e visível durante a noite. Seus tentáculos podem atingir até 2m de comprimento, e as células pungentes estão concentradas nos tentáculos e próximo ao sino. A espécie é bioluminescente. Evite o contato. Em caso de contato direto, limpe cuidadosamente, aplique compressas de gelo e bicarbonato de sódio (se disponível).
É uma espécie relativamente comum, que ocorre na costa portuguesa, no estreito de Gibraltar e na costa oeste Africana com relativa frequência. É uma medusa de grandes dimensões cuja campânula pode chegar aos 60 cm de diâmetro. É facilmente reconhecida pelos seus braços orais curtos e folhosos, com longos apêndices de coloração escura nas extremidades. É considerada como ligeiramente urticante. Em caso de contacto direto com a pele, aplique compressas de gelo e, se possível, bicarbonato de sódio.
Considerada muito urticante, ocorre ocasionalmente na costa Portuguesa, especialmente na costa algarvia. Distingue-se facilmente pela sua simetria radial com a presença de bandas castanhas-escuras projetando-se a partir do centro da campânula, em forma de V. Em caso de contacto direto com a pele, limpe cuidadosamente e aplique compressas de gelo e bicarbonato de sódio (se possível).
É uma espécie considerada cosmopolita, que ocorre nas zonas costeiras de águas quentes e temperadas de todos os oceanos, sendo frequentemente registada em portos, marinas, lagoas costeiras e estuários. É facilmente distinguida pelo seu aspeto translúcido com as suas gónadas em forma de ferradura, visíveis no centro da campânula. É rara em Portugal. É considerada como ligeiramente urticante, sendo que se deve evitar o contacto direto com a pele.
Esta é uma medusa de grandes dimensões, com uma campânula esbranquiçada de 30 a 60 cm de diâmetro e uma gónada central amarelada dando-lhe um aspeto de ovo estrelado. Apresenta 16 grupos de tentáculos longos, podendo atingir os 6m de comprimento. Esta espécie é rara e ocorre nas águas dos Açores e da Madeira durante a primavera e o verão. É considerada ligeiramente urticante.
São organismos gelatinosos do grupo dos cordados, não são medusas e apresentam-se em todos os mares e oceanos. Exibem um ciclo de vida complexo, com uma fase solitária e uma fase colonial. Alimentam-se principalmente de fitoplâncton, podendo ocorrer em grandes números em zonas muito produtivas. Na fase colonial criam cadeias que atingem vários metros de comprimento. Não são urticantes.
Estes organismos são cordados e coloniais, e apesar de cada organismo ter apenas alguns milímetros de tamanho, constituem estruturas rígidas semelhantes a um cilindro oco, com uma das suas extremidades aberta. Eles habitam as águas rasas e quentes do oceano aberto, mas podem ser encontrados em grandes profundidades. Não são urticantes.
É um ctenóforo conhecido como groselha-do-mar. É um organismo gelatinoso pequeno, globular ou ovoide e transparente com um par de longos tentáculos que servem para apanhar as presas. O corpo apresenta quatro pares de fileiras longitudinais de cílios (finos filamentos) montados em placas transversais curtas que são bioluminescentes. Não são urticantes.
São ctenóforos e quase transparentes de forma oval que exibem bandas longitudinais com cílios bioluminescentes. Possuem tentáculos, que são usados para alimentação. Os seus avistamentos em Portugal são raros e principalmente em estuários de rios. Não são urticantes.